terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Implantando a Cultura do Reino na Sociedade

Este final de semana, eu recebi um email da minha filhinha (gostou né Manu) Emanuelle Bezerra. Que é estudante de jornalismo, e estava divulgando uma matéria num site de notícias secular na Web.

O título da mensagem é Jesus não nasceu em 25 de dezembro. E tem como propósito esclarecer sobre a verdadeira origem do Natal. Mostrando suas raízes pagãs e babilônicas (o que todo discípulo de Cristo já está cansado de saber).

Com a relação a esta publicação, o mais interessante não é a novidade do tema, mas o foco de atuação. Não se trata de um texto de esclarecimento para crentes, mas sim da manifestação do ensino da cultura do Reino de Deus em uma sociedade totalmente voltada aos princípios pagãos.

Estamos vivendo um tempo de inversão de valores. Aonde o mundo não vai mais influenciar a igreja, mas sim a igreja que vai influenciar o mundo. A igreja tem que “ditar as regras” baseadas nos princípios do Reino de Deus, entrando com a mensagem deste Reino nas áreas das comunicações, política, ensino, saúde, economia, tecnologia, social etc...

Esta é a principal função da igreja nos dias de hoje. Estabelecer os princípios do Reino de Deus nesta geração, em todas as áreas da sociedade. E não apenas se reunir uma vez por semana em um “templo”, para cantar três músicas rápidas, duas lentas e ouvir uma palavra que conforta os seus corações.

Se a criação anseia com grande expectativa pela manifestação dos filhos de Deus, chegou o tempo fincarmos as estacas do Reino de Yhwh, aonde for o nosso campo de atuação. Se os santos tem que cumprir a obra do ministério (sacerdócio do Reino), que seja em meio à sociedade e não apenas entre quatro paredes.

Segue abaixo um trecho do artigo da Emanuelle Bezerra:

“O nascimento de Jesus só passou a ser atrelado a essa data quando, por uma questão política, o imperador romano Constantino procurou resgatar a unidade religiosa do povo que governava. Constantino aproveitou a difusão do cristianismo para controlar o império. Foi ele que estabeleceu os costumes e rituais da Igreja Católica Romana, criada no Concílio de Nicéia em 325 d.C., passando o dia de celebração do sábado para o domingo e "criando" o Natal cristão. Além disso, a Igreja Romana assimilou muitos costumes de outros povos que o império dominava, como conta Henry Bettenson em seu livro Documentos da Igreja Cristã.

O que ocorre é que em outras culturas, anteriores a Cristo, 25 de dezembro era marcado como o dia do nascimento de deuses, geralmente ligados ao Sol. Na definição da Enciclopédia Barsa, o Natal é uma data "fixada no ano de 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia".

Estas festas estão relacionadas às estações do ano. O culto pagão Natalis Invistis Solis (nascimento do deus sol invencível), ao deus Mithra, da Pérsia, do qual Constantino era sumo sacerdote, é celebrado nesta data, porque do dia 24 para o 25 acontece a passagem do Solstício de Inverno para o Equinócio de Primavera nos países do Hemisfério Norte. Durante o período do Solstício de Inverno, os dias são curtos e frios porque, segundo o Observatório Astronômico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desta perspectiva, o Sol se move durante seis meses para o sul e fica mais fraco. Ao nascer do dia 25, ele se move um grau, mas, desta vez, para o norte, trazendo dias mais longos e quentes e, claro, a primavera com suas flores, a colheita, o acasalamento dos animais e todo o culto em torno da fertilidade...”

Para conferir o texto completo visite o link abaixo:

http://www.opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=20833&bl=true

Vejam também os comentários, são interessantes.

Sh@lom,

Fábio Coelho

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