Algumas semanas atrás, eu escrevi um pouco sobre as três manifestações da unção profética: Igreja profética, dom de profecia e ofício profético. Após uma explanação rápida percebemos, baseado no texto de I Cronicas 12:32, que a função básica da operação profética nos dias de hoje é discernir os tempos e o rumo em que devemos tomar.
Neste artigo eu gostaria de ampliar mais um pouco este tema a luz da Palavra. Para que possamos ver aplicações práticas de homens que discerniram ou não os tempos e épocas.
Todo trabalho profético descrito na Bíblia, no antigo como no novo testamento se basea nos tempos: Tempo de paz. Tempo de juízo. Tempo de levantar o Altar. Tempo de derrubar altares. Tempo de fome. Tempo de prosperidade. Tempo de ir pro Egito. Tempo de sair do Egito. Tempo de entrar na terra prometida. Tempo de se arrepender. Tempo de exílio. Tempo de sair do exílio. Tempo de vir o Messias. Tempo da volta do Messias.
E se temos proclamado que somos uma igreja profética, precisamos saber em que tempos estamos vivendo, e em que tempo estamos entrando. Se nós não entendermos isso, nós podemos nos excluir dos propósitos do Pai, ou até atrazar o tempo do cumprimento dos seus propósitos em nós.
José
Quando olhamos pra José, um profeta de Yhwh no Egito. Vemos os efeitos práticos do entendimento dos tempos. A Biblia descreve que o Faraó teve um sonho com sete vacas gordas e sete vacas magras (você já conhece a história). E chamando José, ele entendeu que se tratavam de sete anos de fartura e sete anos de fome. Como profeta, ele viu os tempos e trouxe uma palavra de posicionamento para que o Egito soubesse passar por esses quatorze anos com sabedoria.
Algo que muito interresante, é que Egito na Palavra aponta para mundo. E José não trouxe o entendimento apenas para o “povo de Deus”, mas para o mundo. Como profeta, ele afetou o mundo em que ele estava inserido. Abençoando não apenas o Egito (nação), mas todas as nações da terra, que comeram dos celeiros que o Egito levantou nos dias de fartura, segundo a palavra de José.
Por que um homem entendeu o tempo em que ele se encontrava, e os tempo em que ele iria entrar. O mundo inteiro foi abençoado, incluíndo Israel, chamado de “povo de Deus”.
Nós como igreja profética precisamos entender os tempos em que estamos, e em que direção devemos entrar. Para que não apenas o povo de Deus seja abençoado, mas que o mundo em que nós estamos inseridos seja afetado pela Palavra que sai da boca de sua igreja, que tem que ser profética.
Moisés
Como sabemos, Moisés foi o profeta levantado por Yhwh para cumprir um propósito. Conduzir o povo do Egito para a terra prometida. Mas quanto a esse episódio a algo muito interessante que devemos observar, que é o tempo do cumprimento desse propósito.
Quando olhamos para a promessa feita por Yhwh a Abraão da terra prometida, ele diz claramente que o seu povo ficaria debaixo de cativeiro durante quatrocentos anos (Gênesis 15:13). Mas no momento da saída do povo do egito a Bíblia é clara ao dizer que o povo de Israel ficou cativo no Egito por quatrocentos e trinta anos (Êxodo 12:40).
O que aconteceu, Deus errou? A tradução do hebraico está errada? É claro que não.
Apesar de haver muita discussão acerca dessa diferença de anos. A resposta para essa pergunta é muito simples. Moisés como profeta, não entendeu o seu tempo. E por causa da sua falta de discernimento, ele literalmente atrazou o propósito de Deus em sua vida e na nação de Israel. E quase colocou em risco o seu destino profético.
Moisés era um israelita infiltrado no palácio de Faraó, ou seja, uma arma secreta de Deus implantada no meio do inimigo. Segundo Flávio Josefo, ele era um dos pricipais generais do exército de Faraó, sendo temido tanto pelo povo do Egito como pelo povo Hebreu. Havia uma expectativa tanto do povo, como dos sacerdotes do Egito que Moisés cumprisse a profecia a cerca do povo hebreu através dele (não leve a historinha do desenho Príncipe do Egito a sério).
Mas quando faltava dez anos para o cumprimento do propósito de Yhwh com Moisés. Ele não entendendo o tempo, sai da rota, matando o egípcio. Então ele foge pro deserto, e durante 40 anos fica totalmente alheio ao propósito de Yhwh. Atrasando trinta anos o propósito de Deus para o povo hebreu.
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Se nós como igreja profética não aprendermos a definitivamente a sair do Cronos (tempo dessa era) para andar no kairos (tempo de Deus). Estamos colocando o nosso destino profético a perigo, podendo viver num tempo de deserto (não sei vc ... mas o meu lugar não é o deserto). E na melhor das hipóteses, nós vamos atrasar o propósito de Yhwh em nossas vidas.
O discernimento do tempo e da direção de maneira equivocada, pode transformar 40 dias em 40 anos. O propósito do Pai nunca foi que vivêssemos no deserto. Nós é que nos enfiamos nele por causa de nossos equívocos.
Continua.........
Fábio Coelho
Neste artigo eu gostaria de ampliar mais um pouco este tema a luz da Palavra. Para que possamos ver aplicações práticas de homens que discerniram ou não os tempos e épocas.
Todo trabalho profético descrito na Bíblia, no antigo como no novo testamento se basea nos tempos: Tempo de paz. Tempo de juízo. Tempo de levantar o Altar. Tempo de derrubar altares. Tempo de fome. Tempo de prosperidade. Tempo de ir pro Egito. Tempo de sair do Egito. Tempo de entrar na terra prometida. Tempo de se arrepender. Tempo de exílio. Tempo de sair do exílio. Tempo de vir o Messias. Tempo da volta do Messias.
E se temos proclamado que somos uma igreja profética, precisamos saber em que tempos estamos vivendo, e em que tempo estamos entrando. Se nós não entendermos isso, nós podemos nos excluir dos propósitos do Pai, ou até atrazar o tempo do cumprimento dos seus propósitos em nós.
José
Quando olhamos pra José, um profeta de Yhwh no Egito. Vemos os efeitos práticos do entendimento dos tempos. A Biblia descreve que o Faraó teve um sonho com sete vacas gordas e sete vacas magras (você já conhece a história). E chamando José, ele entendeu que se tratavam de sete anos de fartura e sete anos de fome. Como profeta, ele viu os tempos e trouxe uma palavra de posicionamento para que o Egito soubesse passar por esses quatorze anos com sabedoria.
Algo que muito interresante, é que Egito na Palavra aponta para mundo. E José não trouxe o entendimento apenas para o “povo de Deus”, mas para o mundo. Como profeta, ele afetou o mundo em que ele estava inserido. Abençoando não apenas o Egito (nação), mas todas as nações da terra, que comeram dos celeiros que o Egito levantou nos dias de fartura, segundo a palavra de José.
Por que um homem entendeu o tempo em que ele se encontrava, e os tempo em que ele iria entrar. O mundo inteiro foi abençoado, incluíndo Israel, chamado de “povo de Deus”.
Nós como igreja profética precisamos entender os tempos em que estamos, e em que direção devemos entrar. Para que não apenas o povo de Deus seja abençoado, mas que o mundo em que nós estamos inseridos seja afetado pela Palavra que sai da boca de sua igreja, que tem que ser profética.
Moisés
Como sabemos, Moisés foi o profeta levantado por Yhwh para cumprir um propósito. Conduzir o povo do Egito para a terra prometida. Mas quanto a esse episódio a algo muito interessante que devemos observar, que é o tempo do cumprimento desse propósito.
Quando olhamos para a promessa feita por Yhwh a Abraão da terra prometida, ele diz claramente que o seu povo ficaria debaixo de cativeiro durante quatrocentos anos (Gênesis 15:13). Mas no momento da saída do povo do egito a Bíblia é clara ao dizer que o povo de Israel ficou cativo no Egito por quatrocentos e trinta anos (Êxodo 12:40).
O que aconteceu, Deus errou? A tradução do hebraico está errada? É claro que não.
Apesar de haver muita discussão acerca dessa diferença de anos. A resposta para essa pergunta é muito simples. Moisés como profeta, não entendeu o seu tempo. E por causa da sua falta de discernimento, ele literalmente atrazou o propósito de Deus em sua vida e na nação de Israel. E quase colocou em risco o seu destino profético.
Moisés era um israelita infiltrado no palácio de Faraó, ou seja, uma arma secreta de Deus implantada no meio do inimigo. Segundo Flávio Josefo, ele era um dos pricipais generais do exército de Faraó, sendo temido tanto pelo povo do Egito como pelo povo Hebreu. Havia uma expectativa tanto do povo, como dos sacerdotes do Egito que Moisés cumprisse a profecia a cerca do povo hebreu através dele (não leve a historinha do desenho Príncipe do Egito a sério).
Mas quando faltava dez anos para o cumprimento do propósito de Yhwh com Moisés. Ele não entendendo o tempo, sai da rota, matando o egípcio. Então ele foge pro deserto, e durante 40 anos fica totalmente alheio ao propósito de Yhwh. Atrasando trinta anos o propósito de Deus para o povo hebreu.
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Se nós como igreja profética não aprendermos a definitivamente a sair do Cronos (tempo dessa era) para andar no kairos (tempo de Deus). Estamos colocando o nosso destino profético a perigo, podendo viver num tempo de deserto (não sei vc ... mas o meu lugar não é o deserto). E na melhor das hipóteses, nós vamos atrasar o propósito de Yhwh em nossas vidas.
O discernimento do tempo e da direção de maneira equivocada, pode transformar 40 dias em 40 anos. O propósito do Pai nunca foi que vivêssemos no deserto. Nós é que nos enfiamos nele por causa de nossos equívocos.
Continua.........
Fábio Coelho
